Dicas
Redator Peggô
A lei prevalece sobre a convenção do condomínio. Em caso de conflito entre as normas, a lei sempre terá maior força legal, e a convenção deverá ser interpretada de acordo com a lei.
Entender essa relação é fundamental para garantir a harmonia e o bom funcionamento do condomínio. Mas afinal, como essa relação se aplica na prática?
Quer saber mais sobre os detalhes dessa relação e como ela impacta o seu dia a dia no condomínio? Continue lendo e descubra!
A convenção do condomínio é um documento fundamental para a organização e gestão de um condomínio.
É como se fosse a "constituição" do seu prédio, definindo as regras que regem a vida em comunidade.
Ela é criada pelos próprios moradores durante a fase de construção ou compra do imóvel e estabelece os direitos e deveres de cada condômino, as regras de convivência, a forma de administração do condomínio e o uso das áreas comuns.
Alguns dos principais tópicos abordados na convenção incluem:
É importante lembrar que a convenção do condomínio deve ser justa, clara e objetiva, para que todos os condôminos possam compreendê-la e segui-la.
Por isso, pesquise exemplos de convenções de condomínios para ter uma ideia mais completa do que elas podem conter e não ter surpresas quando receber a sua.
LEIA MAIS | Como elaborar um regulamento interno eficaz e que atenda às necessidades dos moradores?
O Código Civil brasileiro, em seu Artigo 1.336, define que a convenção do condomínio não pode contrariar a lei, ou seja, a lei sempre terá força maior.
Mas como essa relação se aplica na prática?
O Artigo 1.335 do Código Civil, por exemplo, trata sobre a administração do condomínio, e define que o síndico deve ser eleito em assembleia geral, por maioria dos votos.
Essa lei é imprescindível, e a convenção do condomínio não pode impor uma forma diferente de eleição.
Outro exemplo é o Artigo 1.342 do Código Civil, que trata da responsabilidade dos condôminos pela manutenção das áreas comuns.
A lei determina que os condôminos devem arcar com os custos de manutenção das áreas comuns, proporcionalmente à sua fração ideal.
A convenção pode estabelecer regras específicas para a cobrança desses custos, mas não pode contrariar o princípio da proporcionalidade definido pela lei.
É importante lembrar que a legislação brasileira, além do Código Civil, conta com diversas outras leis que afetam o condomínio, como o Código de Defesa do Consumidor, a Lei de Locação, entre outras.
Logo, é fundamental que a convenção do condomínio esteja em sintonia com toda essa legislação.
É comum que a convenção do condomínio busque regular diversos aspectos da vida em comunidade.
No entanto, em algumas situações, a lei se sobrepõe às regras da convenção, garantindo direitos e protegendo os interesses dos condôminos.
Vejamos alguns exemplos práticos:
A convenção pode tentar restringir o uso de áreas comuns a pessoas com deficiência, mas a lei exige acessibilidade em todos os espaços, garantindo a inclusão e a igualdade.
Outro ponto são os pets. Mesmo que a convenção proíba animais de estimação, a lei pode garantir o direito do condômino de ter um animal, desde que ele cumpra as normas de higiene e segurança.
A convenção também pode estabelecer regras para o uso do salão de festas, mas a lei garante o direito à livre manifestação e expressão, desde que não haja perturbação do sossego público.
A convenção pode limitar o tipo de obras que podem ser realizadas em áreas comuns, mas a lei define quais obras exigem autorização da administração do condomínio, priorizando a segurança e a conservação do prédio.
Além disso, a convenção pode impor restrições a obras em unidades autônomas.
Mas, a lei garante ao condômino o direito de realizar obras em seu próprio imóvel, desde que não comprometam a estrutura do prédio e que sejam realizadas de acordo com as normas de segurança.
A convenção pode ter regras discriminatórias em relação a pessoas com deficiência, mas a lei garante o direito à acessibilidade e à inclusão em todos os ambientes, incluindo condomínios.
O mesmo vale para minorias étnicas e religiosas. A convenção pode ter regras que violem o direito à liberdade religiosa e cultural, mas a lei garante a proteção de todas as minorias e a liberdade de crença e prática religiosa.
É fundamental que os condôminos estejam cientes de seus direitos e deveres e saibam como a lei se aplica às situações do condomínio.
Em caso de dúvidas, é importante consultar um advogado especializado em direito condominial.
A convivência harmoniosa em um condomínio depende da interpretação justa e equilibrada da lei e da convenção.
Para evitar conflitos e garantir a aplicação correta das normas, é essencial que a administração do condomínio e os moradores adotem algumas medidas importantes. Por exemplo:
ENTENDA MAIS | O que fazer se um vizinho não respeita as regras do condomínio
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Tire mais dúvidas sobre o que prevalece, a lei ou a convenção do condomínio!
A atualização da convenção deve ser iniciada pelo síndico, mediante aprovação em assembleia geral, com a maioria dos votos dos condôminos. A nova convenção deve ser registrada no cartório de imóveis.
Os condôminos têm direito de recorrer à justiça para contestar cláusulas da convenção que violem a lei, buscando a declaração de nulidade ou a revisão das normas.
A revisão da convenção deve ser feita por um advogado especializado em direito condominial, com assembleias regulares para discutir as alterações.
O síndico é o principal responsável por zelar pelo cumprimento das regras da convenção e da lei, com o auxílio do conselho e a participação dos moradores.
A lei pode anular cláusulas que violem direitos fundamentais, como discriminação, restrição à liberdade, ou que sejam contrárias à ordem pública. A anulação pode ocorrer por decisão judicial ou por interpretação legal.
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